terça-feira, 11 de agosto de 2009

aqui estamos

aqui estamos em uma terra em que doidi vamos. enfim o solo, enfim o desconhecido amanhã, este deus indesejado da incerteza que nunca se diz uno e apenas o conhecemos de relance, no instante desembestado em que o dizemos nunca, sempre, tarde, noite, em que o prevemos na carne que se acostuma com o haver hojes e amanhãs e amanhã...
solo trêmulo e quando pisado já dizemos lama, já dizemos barro.
nunca pressentido e desesperado tempo, cheio de previsões sem acompanhamento.
Sou eu quem deveria acompanhá-lo?
Por que o sobrecarregamos da impossibilidade de nos acompanhar?

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